O cinema brasileiro está numa ótima fase. As produções estão a todo vapor e os atores estão cada dia ganhando mais destaque pelo talento que vêm demonstrando. Mas será que é só o cinema atual que tem qualidade??
Muita gente fala que o cinema de outros tempos não prestava e que só agora é que as coisas estão melhorando, mas será que é assim mesmo? Não podemos esquecer de clássicos como “O Pagador de Promessas” e Deus e o Diabo Na Terra do Sol” que até hoje são respeitados em várias partes do mundo.
O incentivo para a cultura no Brasil ainda não é tão grande e as empresas ainda não entendem o bem que fazem para a sociedade apoiando e incentivando verdadeiras obras de arte para as gerações futuras, imortalizando-as.
Mesmo assim os festivais estão acontecendo e vários novos bons atores sendo descobertos, seja no teatro ou na grande tela.
Lembro quando, ainda garoto, acompanhado de minha mãe e, mais tarde, de amigos, ia ao cinema São Luiz em Recife e me encantava assistindo filmes da minha época. Adorava os filmes policiais e de suspense. Infelizmente não exibiam tantos filmes nacionais como hoje.
João Miguel, Rodrigo Santoro, Wagner Moura e tantos outros nomes nos presenteiam a cada estreia. Fiquei surpreso ao ver Santoro representando Raul Castro no filme sobre a vida de Che. João Miguel, em “Estômago” e também em “Cinema, Aspirinas e Urubus”, me fez ficar fã do seu trabalho. Wagner Moura, em “Deus é Brasileiro” e em “Tropa de Elite”, nos fez confirmar a qualidade excepcional do seu trabalho.
“O Auto da Compadecida” é um outro grande destaque do cinema nacional.
O cinema brasileiro está de parabéns. Os diretores, produtores, atores e patrocinadores, também. E o povo brasileiro agradece.