A música brasileira é cercada de mistérios. Além de “Mistérios da Meia Noite” de Zé Ramalho, compositores como Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Raul Seixas e tantos outros passeiam pelo universo de mistérios, incrustados nestes cérebros privilegiados. Comecemos pelo álbum “A Tábua De Esmeralda” (1974) onde Ben Jor nos apresenta o seu disco mais místico, segundo alguns. É um passeio pela alquimia, já no início, com a faixa “Os Alquimistas Estão Chegando”.
Mais à frente nos apresenta uma aventura cósmica em “Errare Humanum Est” onde, além de outros livros, o famoso “Eram Os Deuses Astronautas” do suíço Erich Von Daniken é citado. “Hermes Tri”é uma homenagem a Hermes Trismegisto que era tido como o “escriba e mensageiro dos deuses”. Alguns livros são atribuídos a ele, como o famoso “O Livro Dos Mortos”.
Caetano Veloso na música “Um Índio” nos deixa uma dúvida de uma possível vinda extraterrena inteligente ao nosso planeta e, em “London London”, procura discos voadores no céu.
Raul Seixas, o “Maluco Beleza” e pai do Rock Brasileiro nos brinda com “S.O.S”, onde pede para que o “moço” do disco voador o leve para onde for.
“Esses Discos Voadores Me Preocupam Demais” de Oliveira de Panelas, gravada também por Zé Ramalho no álbum “Nação Nordestina” (2000), transporta as nossas mentes a pensar em conspirações e lutas de guerra e paz entre importantes chefes de estado e seres alienígenas. Temas como o aborto e código penal também estão inclusos na gravação original de Oliveira de Panelas no disco de nome “O Perguntador”.
Esta mesma canção podemos ouvir também na voz de Teca Calazans, com belos arranjos e uma interpretação belíssima.
O que acontece de fato é que não só os artistas mas também o público em geral buscam por respostas para tantos mistérios como a construção das pirâmides Maias e do Egito, a transformação de chumbo em ouro dos alquimistas e a vida após a morte. Textos como o Mahabarata, a Bíblia e o Popol Vuh são alguns dos tantos escritos que nos enchem de dúvidas.
Os discos voadores serão tratados aqui, numa ideia mais ampla, em outra oportunidade. É sempre importante lembrar que grandes mestres da música mundial querem realmente saber, assim como nós, se estamos sozinhos nesse universo.
E você, o que acha?
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