A agência seguiu os critérios do Código Brasileiro da Aeronautica, que determina que empresas aéreas podem ter no máximo 20% de capital estrangeiro. Com a aprovação, a Gol vai poder gerir financeiramente a Webjet. As operações, entretanto, ainda vão ser separadas, como empresas diferentes. Para unir as marcas, a Gol deve fazer novo pedido e passar por outra avaliação técnica.
Com a aprovação, que será publicada no Diário Oficial da União, a Gol está autorizada a fazer a transação, mas precisa ainda de autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para a realização final da transação.
Em julho deste ano, a Gol anunciou o acordo para comprar a Webjet, em um negócio de R$ 311 milhões. São R$ 96 milhões pagos diretamente aos donos da Webjet, e o restante são referentes as dividas assumidas pela Gol.
A Gol é a segunda maior empresa aérea brasileira, e a Webjet, a quarta. Juntas, as duas companhias respondem por 40% do mercado brasileiro. O interesse da Gol está nos horários de pouso e decolagem da Webjet em aeroportos que operam em capacidade máxima, como o Aeroporto Internacional de Guarulhos e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Além disso, eliminaria um concorrente que vinha diminuindo os preços das passagens.
Fonte: ÉPOCA