Dicas & Destinos

Paris além dos clichês: segredos e curiosidades imperdíveis

Descubra os segredos menos conhecidos de Paris, da história controversa da Torre Eiffel às Catacumbas misteriosas e cemitérios cheios de arte. A Cidade Luz vai te surpreender!

Segredos de Paris
Confira alguns dos muitos segredos de Paris

É óbvio que Paris é muito mais do que torres reluzentes, croissants e passeios românticos. A cidade esconde histórias que até os parisienses mais antigos podem desconhecer. Hoje nós vamos juntos explorar um lado fascinante, misterioso e cheio de surpresas que transformarão sua viagem em uma experiência única. Que tal desvendar os segredos de Paris?

Você sabia que a famosa “Dama de Ferro” quase não sobreviveu ao seu primeiro ano? Construída para a Exposição Universal de 1889, a Torre Eiffel foi chamada de “aspargo de metal” por críticos da época, que juraram derrubá-la após o evento. Mas, 136 anos depois, ela continua imponente, recebendo 7 milhões de visitantes anualmente. 

Uma curiosidade: no inverno, um rinque de patinação do tamanho de uma quadra de tênis é montado em sua base. Imagine deslizar sob luzes cintilantes, com a silhueta da cidade ao fundo — puro charme francês!

Se você pensa que Paris é só romance, as Catacumbas vão te surpreender. Esse labirinto subterrâneo guarda 6 milhões de esqueletos, transferidos no século XVIII para solucionar o caos dos cemitérios superlotados. Apenas 1,5 km dos 300 km de túneis são abertos ao público, mas já bastam para uma experiência arrepiante. Caveiras e fêmures empilhados formam até “obras de arte” mórbidas, como corações e cruzes. Mas atenção: o clima é úmido, a temperatura gira em torno de 14°C, e o silêncio é quebrado apenas por sussurros de turistas. Não é à toa que Victor Hugo se inspirou aqui para as cenas de Os Miseráveis!

Durante a Segunda Guerra, a Resistência Francesa usou partes secretas desse local como esconderijo. E, nos anos 90, dizem que raves clandestinas aconteciam por lá — os parisienses adoram um mood underground!

Paris transforma até a morte em arte. O Cemitério Père Lachaise é o mais famoso, onde repousam ícones como Jim Morrison (com seu túmulo que ainda recebe cartas e… presentes inusitados), Oscar Wilde (e sua tumba que já foi coberta de beijos de batom) e Chopin. Ah, mas tem também a curiosa estátua realista de Victor Noir, jornalista assassinado em 1870. Há quem diga que esta estátua virou símbolo de fertilidade. Dizem que esfregar uma certa parte da estátua traz sorte no amor! Eu só estou compartilhando o que o povo fala…

Já o Cemitério de Montparnasse abriga Sartre, Simone de Beauvoir,  Baudelaire e a intrigante “Tumba do Homem Invisível” — um espelho que reflete quem a observa, simbolizando a efemeridade da vida. E em Montmartre, menos turístico, mas igualmente encantador, abriga Nijinsky (o gênio do ballet) e Dalida, a diva francesa cujo túmulo tem uma estátua em tamanho real. Dizem que quem toca seus seios de bronze tem sorte no amor… again!

Outro ícone da cidade é a pirâmide de vidro do Louvre que quase causou um levante popular nos anos 80. Os franceses detestaram a ideia de uma estrutura moderna no palácio real, mas vejam só, hoje ela é tão icônica quanto a Mona Lisa. E falando nela, a obra-prima de Da Vinci tem um sistema de segurança digno de filmes de ação. 

A ponte dos cadeados virou símbolo de amor, mas quase desabou em 2015 pelo peso dos love locks. Hoje, as grades foram substituídas por painéis de vidro, e os cadeados migraram para outras pontes. Atenção: jogar a chave no Sena dá uma multa muito salgada. Melhor declarar seu amor com um macaron na mão, né? Pelo menos é mais gostoso.

Segredos de Paris
Segredos de Paris – Torre Eiffel e Ponte d’lena – Foto: Naira Amorelli (arquivo pessoal)

Além das lâmpadas dos Champs-Élysées, o título vem do século XVII, quando Paris se tornou a primeira cidade do mundo com iluminação pública a gás. No século XIX, adotou a eletricidade e virou referência global — até o Brasil tentou copiar seu estilo em projetos como o “Petit Paris”.

E como eu não deixo de fora uma dica de lugar para comer, o La Tour d’Argent, fundado em 1582, é o restaurante mais antigo de Paris. Serviu reis, Marilyn Monroe e JFK, e guarda uma adega com 450 mil garrafas de vinho. 

Ah, e não podemos esquecer da menor casa de Paris: uma construção de 1,10m de largura. Dizem que foi erguida para preencher um espaço entre dois prédios e evitar impostos. Hoje, é um daqueles lugares super disputados para fotos!

Entre um croissant e um café au lait, a cidade revela segredos em cada esquina. Seja patinando sob a Torre Eiffel, explorando túneis macabros ou refletindo sobre a vida em um cemitério-artístico, Paris nunca é óbvia. Agora é só arrumar as malas e seguir o conselho parisiense: Flânez! 

Au revoir!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.