Final de ano é tempo de planejar os passos para os próximos 12 meses
Quando o mês de dezembro chega, normalmente as pessoas começam a fazer um balanço do ano que está chegando ao fim e tentam planejar metas para os próximos 12 meses. Em um ano atípico como 2020, boa parte dos brasileiros desejam pôr fim às dívidas e à inadimplência com bancos criadas ao longo do período, ou até mesmo carregadas de momentos anteriores.
Para conseguir alcançar essa meta em 2021, é preciso, sobretudo, de planejamento prévio. Quem busca quitar uma dívida feita em um banco, que podem ser frutos de parcelas atrasadas no cartão de crédito ou empréstimos, deve saber e entender do que se trata a cobrança, valores totais e juros presentes no montante final. Esses dados podem ser passados em um contato direto com o credor, por meio de uma ligação ou presença na instituição financeira.
Com uma visão ampla da situação, será mais simples propor uma solução ao gerente responsável pela conta. Neste cenário, para conseguir manter desfechos realistas, é uma boa estratégia consultar simulações de créditos em outros bancos, como o Banco do Brasil ou Santander. Dívidas normalmente são tratadas de modo diferente em cada instituição, então veja quais as taxas de juros oferecidas e como os modelos de pagamento podem se encaixar em sua receita mensal.
Deste modo, será possível traçar bons argumentos no momento das propostas de negociação com o banco em questão, além de perceber se o valor é o mesmo praticado pelo mercado ou não. Neste cenário, é possível apresentar as simulações de crédito realizadas em outros agentes financeiros para negociar uma proposta igual ou inferior. Em muitas ocasiões, o banco optará por reduzir parte dos juros durante a negociação.
Entretanto, é necessário ser realista também com as condições de pagamento. Apenas feche negócios possíveis de serem quitados.
Como controlar as finanças
Para não ficar na mesma situação ao final de 2021, é importante reorganizar as finanças enquanto planeja uma negociação com o banco. Sendo assim, liste todas as suas despesas, sejam fixas – como aluguel, mensalidade da escola ou faculdade –, variáveis – contas de luz, telefone e água –, ou fixas e variáveis não necessárias – compras na internet e serviços de streaming, como Netflix, por exemplo. Coloque também todas as fontes de renda em uma lista separada.
Em seguida, veja quais os déficits do orçamento e onde poderá existir um corte ou economia. Para decidir, analise se as compras online são realmente importantes, se todos os pacotes da TV a cabo são utilizados e assim por diante.
Após a negociação da dívida e do enxugamento dos gastos mensais, é importante guardar esse dinheiro que sobrou e começar a planejar uma reserva de emergência, que deve ser o suficiente para manter o cidadão por, ao menos, seis meses no mesmo padrão de vida, sem que nenhuma receita entre em sua conta.
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