Por Juliana Caramelo.
Independentemente do que acontecer, a experiência que vivemos agora fará com que a sociedade adote novos hábitos e comportamentos que irão mudar a forma como pensamos as empresas e os negócios.
Há tempos temos falado muito sobre transformação digital, mas agora, devido à pandemia do Covid-19 e as recomendações de isolamento social, isso deixou de ser uma opção para virar necessidade. E, para aquelas empresas que estavam engatinhando nessa transformação, o atual momento talvez seja a oportunidade que faltava para que acelerem o processo.
Nesse caso, porém, a empatia, compreensão e gentileza (sim, sejamos gentis!), entre gestores, colaboradores e clientes será fundamental. Isso porque, antes de implementar qualquer estratégia digital, é preciso investir em uma mudança cultural dentro da organização. E, para essas empresas, não houve tempo para isso, não é verdade!
Sendo um pouco a Poliana, de Eleanor H. Porter, muitas das ações agora serão implementadas na base da tentativa e erro, mas muitas soluções criativas e inovadoras também podem surgir em meio ao caos. Não permita que a crise roube sua criatividade, aprenda a utilizá-la a seu favor.
Será primordial sair da zona de conforto e pensar em novos meios de comunicar, novos formatos de venda, canais, produtos e serviços que façam com que a organização passe por esse momento com o menor impacto negativo possível.
Independentemente do que acontecer, a experiência que vivemos agora fará com que a sociedade adote novos hábitos e comportamentos que irão mudar a forma como pensamos as empresas e os negócios. Isso é fato, mas não precisa ser um desespero.
Engaje seus colaboradores, ouça os seus clientes, convide todos a pensarem em como ser resilientes nesse momento. Assim como na história de Eleanor Hodgman Porter, “quando a meta é aproveitar o melhor da vida, olhá-la pelos olhos de Poliana pode ser um primeiro passo”.
“Quando Eleanor Hodgman Porter escreveu Poliana, em 1913, a ciência ainda não conhecia os efeitos positivos do otimismo na saúde física e mental das pessoas. Mas a sua receita de bem-estar permaneceu na lista dos livros mais vendidos por dois anos seguidos, e até hoje continua sendo uma fonte de inspiração para todas as idades. À época, como agora, Poliana foi descrita como dotada de um otimismo cego. A essa crítica, Eleanor teria respondido: ‘ Nunca acreditei que deveríamos negar o mal, a dor e o desconforto; apenas pensei que é muito melhor saudar o desconhecido com alegria’. Quando a meta é aproveitar o melhor da vida, olhá-la pelos olhos de Poliana pode ser um primeiro passo”.
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