Moradores do Brasil e Estados Unidos estão entre os que não poderão entrar na Europa a partir de 1º de julho, com a reabertura de suas fronteiras para estimular o turismo.
A Europa chega a um acordo preliminar para publicar sua primeira lista de cidadãos de países que poderão voltar a entrar nos 27 países do bloco a partir do dia 1 de julho. Mas moradores de Brasil, Rússia, Turquia e EUA ficarão de fora. Juntos, os países excluídos enviam a cada ano mais de 200 milhões de visitantes para a Europa. A intenção é rever os países selecionados a cada duas semanas, acompanhando o números de casos em cada país nos últimos 14 dias. Porém, diante dos critérios estabelecidos, uma reabertura aos brasileiros pode não ocorrer no curto prazo e dependerá de como as autoridades no país controlarão o surto.
Vale ressaltar que antes dessa mudança, só estavam autorizadas as viagens essenciais.
A lista dos 15 países autorizados, que também será revisada a cada duas semanas, inclui Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia e Uruguai, além da China, mas o gigante asiático, sob critérios de reciprocidade, informou o Conselho da UE em um comunicado.
Foram usados critérios de saúde. Os países de residência dos turistas, e não a sua nacionalidade, será o fator chave para determinar se eles poderão entrar ou não na União Europeia, de acordo com as autoridades.
Os 27 países que compõem o bloco da UE não são obrigados legalmente a adotar a resolução, mas se não fizerem isso, correm risco de ter as suas fronteiras com outros países da Europa fechada.
Os moradores dos países que não estão na lista não podem entrar na Europa, mas existem algumas exceções. São elas:
- Cidadãos europeus e seus familiares;
- Residentes antigos na União Europeia e seus familiares;
- Viajantes que têm necessidade essencial ou precisam cumprir uma atividade essencial.
Infelizmente hoje, com o maior número diário de casos e maior número de pessoas infectadas nos últimos 14 dias, o Brasil é avaliado dentro da OMS como uma das “ameaças globais”.