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Como e quando devo fazer um empréstimo para viagem?

Para quem está adiando o sonho de viajar há tempos, adquirir um empréstimo pode ser uma opção para custear os gastos

empréstimo

Viajar é, sem dúvida, um dos processos que reúne os mais diferentes aprendizados — desde pesquisar sobre os lugares que você deseja conhecer, os custos de vida e estadia no local, que incluem hospedagem, transporte e alimentação, saber organizar a mala pegar a estrada e se adaptar a novas comidas e hábitos.

Embora viajar sempre tenha sido considerado como “coisa de rico” no Brasil, a popularização dos custos de passagens aéreas, nos últimos 15 anos, aliada a uma redução da extrema desigualdade social, que sempre marcou o país, tem ampliado o acesso de muitos brasileiros a viagens.

Segundo dados do Ministério do Turismo, entre 2016 e 2017 houve um aumento de 15% no número de brasileiros que viajaram e, hoje, o órgão estima que uma média de 60 milhões de pessoas viajam pelo país. Em 2018, o brasileiro foi o sétimo povo que mais viajou dentro do próprio país, de acordo com pesquisa realizada pelo site de buscas Booking.

Se você vem planejando viajar há tempos, mas ainda não foi, por falta de grana, confira em que situações pode ser vantajoso pegar um empréstimo para realizar esse sonho.

Facilidades do empréstimo

As taxas de aprovação de empréstimos solicitados para a realização de uma viagem são altas, cerca de 40%. É isso que revelou uma pesquisa realizada pela empresa sueca FinanZero, que atua como correspondente bancário on-line, funcionando como ponte entre os clientes e as instituições financeiras na negociação de empréstimos.

Outras justificativas na hora de pedir um empréstimo, tais como reformas na casa, investimentos e pagamento de dívidas, obtiveram aprovações de 28%, 26% e 25%, segundo dados da mesma pesquisa. 

Outra vantagem de contrair empréstimos é a possibilidade de parcelar o pagamento em até 48 meses, dependendo da instituição que conceda o dinheiro. E os juros podem ser um pouco menores em comparação aos do cartão de crédito — item responsável por muitos endividamentos em diferentes países. 

As transferências virtuais, que depositam o dinheiro solicitado em sua conta em até 48 horas, agilizam o processo e o tornam mais seguro. Essa possibilidade é mais uma vantagem em comparação a outros mecanismos, como liberar cartão de crédito ou débito para uso no exterior, por exemplo. 

Como dimensionar os gastos?

Em casos de viagens há muito planejadas — para visitar um parente, ou um amigo, que mora em outra cidade ou país —, pedir um empréstimo pode ser uma boa opção. Para quem tem família, essa possibilidade é sempre presente, já que os gastos são maiores e a viagem exige um pouco mais de planejamento.

Para contratar um empréstimo para viajar, é obrigatório ter mais de 18 anos, possuir um comprovante de renda e saber o valor necessário para custear a viagem. Uma dica para ajudar a contabilizar todos os gastos é fazer um diário da sua viagem, com os passeios a serem feitos em cada dia.

Contudo, é importante ressaltar que empréstimos para viagens não incluem os gastos com alimentação e compras realizadas. Os empréstimos são destinados a fatores como hospedagem, transporte e passeios.

Cooperativas financeiras

Com mais de 1.150 unidades espalhadas pelo Brasil, as cooperativas financeiras são uma alternativa aos bancos. A vantagem é que elas oferecem os mesmos produtos e serviços — cartões, pagamentos, investimentos, aplicações, etc — e só trabalham com associados, não clientes. Isso permite votar, discutir e participar das decisões, em uma gestão mais transparente.

Além de oferecer empréstimos a taxas mais baixas, essas cooperativas costumam liberar dinheiro mais rapidamente, em função de suas estruturas mais simplificadas. Ao não visar o lucro, essas cooperativas costumam ser menos burocráticas do que bancos, oferecendo os mesmos serviços por preços menores. 

Outro diferencial dessas cooperativas é reter recursos financeiros em sua cidade/comunidade. Esse modelo de negócios é fundamental para favorecer estabelecimentos e comércios locais e desconcentrar a renda, fomentando a economia local e beneficiando toda a comunidade.

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