A França vai “ferver” nos próximos dias. Não se trata da empolgação dessa “turista” aqui, que está em Paris a convite da Accor Hotels para conhecer os hotéis 25 hours hotels e JO&JOE Paris Gentilly, mas sim das altas temperaturas que atingem a França nesta semana.
Na tarde de hoje (27/06), os termômetros aqui em Paris ultrapassaram a casa dos 32 ºC, com sensação térmica de 40 ºC e dentro dos prédios as temperaturas beiravam a 38°C ( e a temperatura pode ultrapassar os 40ºC no próximo sábado). A prefeitura ativou o nível 3 – de uma escala de 04 níveis – do plano para calor extremo. Vale destacar que Paris não é uma cidade de litoral como Rio de Janeiro ou Niterói – onde moro -, que contam com a ajuda do mar para refrescar a brisa. Turistas e locais têm buscado áreas verdes – como o Jardim das Tulherias – para se aliviarem do extremo calor, e os parques franceses têm ficado cheios de pessoas repousando nos gramados, nas sombras das árvores e onde mais estiver fresquinho. Muitos estão se refrescando na fonte do Trocadero, em frente à Torre Eiffel.
Hoje eu terminei o passeio, e no tempo livre que havia para rodar a cidade, eu desisti de fazer fotos hoje e retornei mais cedo para o hotel. Ainda mais porquê tive queda de pressão arterial, e fiquei um pouco assustada vendo muitas pessoas andando cambaleando pelas ruas – como se estivessem bêbadas – por causa do calor. Eu perdi o apetite, e não fiquei pior porque fiquei me hidratando a todo o momento.
Se você está vindo para Paris, baixe o aplicativo “Extrema Paris” (App Store – Apple e Google Play) em seu celular. O App utiliza sua localização em tempo real e rapidamente sugere lugares onde é possível se refrescar com água, ar condicionado ou uma boa sombra.
A França é alvo de uma massa de ar quente que vem do Deserto do Saara e não se estruturou para lidar com este fenômeno. Em junho de 2003, o País sofreu com uma onda de calor de intensidade parecida com essa, que resultou na morte de mais de quatorze mil pessoas.
Paris, por exemplo, não é preparada para lidar com temperatura tão elevada, aqui eles só passam calor de fato dois meses por ano e a população não tem experiência para lidar com uma onda de calor como essa. Você entra nas lojas, nos museus e vê que eles contam com calefação em seus edifícios, próprio para os invernos rigorosos, e assim como os ônibus, que são fechados, e o Metrô, não possuem ar condicionado.