Hoje vamos falar um pouco sobre a Jordânia, um dos destinos mais bacanas e inóspitos do planeta e que a cada dia conquista mais turistas brasileiros em busca de conhecer regiões carregadas de mistério e raras paisagens.
Vamos começar falando um pouco sobre sua capital, Amã, embora muitos ainda pensem que seja Petra. Amã é uma fascinante cidade de contrastes: uma mistura única do antigo e do novo, idealmente situada numa zona de colinas entre o deserto e o fértil Vale do Jordão.
No coração comercial da cidade, vemos hotéis, pequenos restaurantes distintos, galerias de arte e boutiques lado a lado e sem problemas com coffee shops tradicionais e pequenas oficinas de artesãos. Por todo o lado encontramos testemunhos do longínquo passado da cidade.
Amã é uma cidade multicultural, com um povo extremamente hospitaleiro e que adoram dar boas vindas aos visitantes. Uma das coisas que eles mais se orgulham é de mostrar a sua dinâmica e fascinante cidade.
Petra é conhecida como a Cidade Perdida. Apesar de ter sido uma cidade muito importante na Antiguidade, depois do século XIV D.C., ficou completamente oculta ao mundo ocidental, até ser redescoberta em 1812 pelo viajante suíço Johann Ludwig Burckhardt. Ele conseguiu entrar no local fortemente guardado ao fingir que era um árabe da Índia que queria fazer um sacrifício no túmulo do Profeta Aarão. Em 1985, Petra foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO.
Em Petra você vai encontrar além de uma verdadeira viagem cultural nas construções de pedra, várias paisagens espetaculares e variadas. Os desfiladeiros são o ponto mais alto, com um labirinto de rochas esculpidas pelo vento. Nas pequenas trilhas sinuosas e vales isolados, o único som é o tilintar dos sinos das cabras ou as notas que saem da flauta de cana de um pastor. É realmente um cenário de aventureiros. Eu diria que é o local ideal para quem aprecia passeios, caminhadas, andar a cavalo ou de bicicleta e é amante das montanhas.
Algumas atividades esportivas não são autorizadas no próprio local. Então, programe-se para visitar Wadi até Al-Beidha (Little Petra). Foi um subúrbio muito importante de Petra e com certeza há muito pra se ver neste pedacinho da Jordânia.
Se tiver tempo e energia para enfrentar a inclinação, suba até ao templo do profeta Aarão a 1350 metros acima do nível do mar. É o ponto mais alto de Petra o viajante se sente imediatamente recompensado com as vistas espetaculares de toda a região. A subida demora entre 2 a 3 horas, por isso é bom estar confortável e levar muita água.
Se você curte algo mais alternativo às opções comuns, que tal passar uma noite no Acampamento Beduíno Ammarin? Os Ammarin são uma tribo local que se fixou perto de Petra, em Beidha, no início do século XIX. Com o objetivo de proteger a cultura beduína local, ao mesmo tempo chamando a atenção para o ambiente envolvente, o Acampamento Beduíno Ammarin promete ser uma experiência muito bacana e cheia de entretenimento que inclui música e dança beduínas autênticas e a deliciosa gastronomia local. As tendas têm colchões e tapetes de estilo beduíno para receber os convidados, enquanto o acampamento tem uma grande área comum que conta com instalações modernas como duchas de água quente.
Visitar Petra durante o dia é uma experiência incrível, mas Petra à noite e à luz de 1800 velas é mesmo uma experiência fora do comum! Caminhe pelo Siq até Khazneh, seguindo o caminho iluminado e desfrute da música maravilhosa dos beduínos. Você precisará de muito tempo para percorrer o Siq e não vai querer perder o espetáculo, então, chegue com antecedência.
Sem sombra de dúvida, o local mais fantástico do mundo, o Vale do Jordão, tem uma paisagem bela e comovente que, junto ao Mar Morto, se situa a 400 m acima do nível do mar. Este é o local mais baixo da superfície da terra e nele deságuam vários rios, incluindo o Rio Jordão. Assim que as águas chegam ao Mar Morto, ficam encerradas com terra à sua volta e não podem escapar, por isso evaporam, deixando para trás uma densa e rica mistura de sais e minerais que fornecem à indústria, à agricultura e à medicina alguns dos seus melhores produtos.
O Mar Morto é ladeado por montanhas a leste e pelas ondulantes colinas de Jerusalém a oeste, conferindo-lhe uma beleza fora do comum. Apesar de hoje ser uma zona pouco habitada e serena, acolheu no passado cinco cidades bíblicas: Sodoma, Gomorra, Adman, Zebouin e Zoar.
Uma das paisagens espirituais e naturais mais espetaculares do mundo, a costa leste do Mar Morto transformou-se num ponto central do turismo religioso e do turismo de saúde e bem-estar na região. Com boas estradas, hotéis e spas muito luxuosos, modernos centros de fitness e descobertas arqueológicas e espirituais, a região é um grande atrativo. Visitantes internacionais procuram reviver o caminho de reis, imperadores, comerciantes, profetas e peregrinos da antiguidade.
A principal atração do Mar Morto é a sua própria água quente, balsâmica e super salgada – cerca de dez vezes mais do que a água do mar e rica em sais de cloreto de magnésio, sódio, potássio, bromo e outros. São águas únicas, encontradas somente por lá e com uma capacidade de flutuação incrível. Seus minerais atraem os visitantes desde a antiguidade, incluindo o Rei Herodes o Grande e a bela Rainha Cleópatra do Egito. Todos experimentaram a estimulante e rica lama negra do Mar Morto e boiaram de costas sem esforço, debaixo dos difusos raios do sol. Capriche nas fotos!
Outro lugar enigmático da Jordânia foi o local de fixação de João Batista na Betânia Além do Jordão, onde Jesus foi batizado e é muito conhecido na Bíblia (João 1:28 e 10:40) e nos textos bizantinos e medievais.
Esse lugar foi identificado na margem leste do Rio Jordão, no Reino Hachemita da Jordânia e vem sendo sistematicamente analisado, escavado, restaurado e preparado para receber peregrinos e visitantes. Fica a meia hora de carro da capital da Jordânia, Amã. Esses lugares na zona de Betânia faziam parte da antiga rota de peregrinação cristã entre Jerusalém, o Rio Jordão e o Monte Nebo. Esta área está associada ao relato bíblico que conta como o profeta Elias (Mar Elias, em árabe) foi arrebatado para os céus num carro de fogo.
Uma dica muito importante: Se estiver pensando em combinar uma visita ao Mar Morto com uma expedição de mergulho em Aqaba durante a sua estadia na Jordânia, visite primeiro o Mar Morto. Pequenos cortes e escoriações que possam ser causados nos recifes o impedirão de entrar nas águas salgadas do Mar Morto. Evite barbear-se ou depilar-se com lâminas na véspera. A ardência provocada pelo sal não permitirá uma experiência agradável.
Imperdível:
Museu Arqueológico da Jordânia
Exibe uma excelente coleção de antiguidades desde a Pré-história até o século XV, incluindo uma exposição de rolos de pergaminho do Mar Morto e quatro féretros antropomórficos da Idade do ferro.
Museu Arqueológico de Petra
O antigo museu arqueológico de Petra está situado na antiga gruta nabateia na encosta de al-Habis. A coleção representa os achados das escavações na região de Petra datados do período edomita, nabateu, romano e bizantino, com uma tônica especial nos elementos arquitetônicos decorativos e nas esculturas de pedra.
Em 2007, houve uma revisão da lista das sete maravilhas do mundo e foram conhecidas as sete maravilhas do mundo moderno. E as Ruínas de Petra – uma cidade construída a partir de ruínas há mais de 2000 anos pelos Nabateus que permanece de pé, mesmo com a ação do tempo – está nesta lista. As Ruínas de Petra, também conhecida como a cidade rosa pela cor das rochas, está aberto diariamente das 6h as 18h durante o verão jordaniano (de junho a setembro) e das 6h as 16h durante o inverno (de dezembro a março). Para visitar a ruína, você pode fazer um programa de vários dias. São diferentes espaços a se explorar, como um mosteiro e um templo.
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