Alguns viajantes enxergam as conexões aéreas como um verdadeiro incômodo. Mas também há aqueles turistas que veem as paradas entre os aeroportos como uma oportunidade, seja de economizar dinheiro, esticar um pouquinho as pernas, incluir uma cidade no roteiro de viagem ou até juntar mais milhas. Tudo depende do seu estilo de viagem, tempo, dinheiro e disposição para fazer a melhor escolha. Nem sempre é a melhor opção, mas nem por isso quer dizer que conexão é sempre ruim. Existe uma forma de saber? Existe, sim! Confira as grandes vantagens e desvantagens de se adquirir um voo com conexão. Vamos lá?
Existem tipos diferentes de conexão?
Um voo com conexão é qualquer viagem em que o passageiro precise trocar de avião ou de companhia em algum aeroporto que fique pelo caminho do destino final. Hoje, para muitas pessoas, essa paradinha a mais não se torna um obstáculo para viajar, e tem gente que até prefere essa modalidade. Na verdade, de acordo com a OAG, já são 37% os viajantes que estão dispostos a esperar mais do que 4 horas em um aeroporto caso isso gere uma economia de US$ 200. Entre a geração dos millennials, esse número sobe para 55%!
Existem 2 tipos de voo com conexão. O primeiro é aquele que a própria companhia aérea/agência de viagem incluiu no itinerário de viagem. O segundo é aquele que você reserva por conta própria – esse tipo é conhecido como voo de autoconexão.
A autoconexão não está relacionada com qualquer outra passagem que você comprou. É quando você compra cada trecho separadamente. E esse método é bem mais comum do que a gente imagina. O OAG conta que 92% das pessoas consideram sim fazer uma autoconexão, caso o tempo e o dinheiro valham a pena.
Planejando (com cuidado) seu voo com conexão
Muita gente considera reservar suas próprias conexões entre os voos para economizar. Afinal, uma viagem internacional já não é barata, né? Quanto mais se puder poupar, melhor! Para fazer essas reservas direitinho, o ideal é escolher as companhias locais e/ou low cost. Faça uma pesquisa das principais empresas aéreas dentro dos países que quer visitar e veja qual delas é mais barata.
Porém, é importante lembrar que, geralmente, essas companhias mais baratas não incluem despacho de bagagem na compra – para isso, você precisará pagar a mais. Preste muita atenção e veja se vale a pena depois de conferir todas as restrições!
Caso você precise despachar sua bagagem na autoconexão, você terá que retirar a mala, sair de dentro do aeroporto e retornar para o embarque. Como você fez a reserva por conta própria, o sistema não reconhece a conexão e, por isso, o procedimento é igual aos voos diretos. Isso leva algum tempo, por isso muita gente acaba preferindo voar com bagagem de mão para evitar essa função.
E não custa lembrar: quando você for reservar seus voos, confira o código do aeroporto sempre! Algumas cidades contam com mais de um aeroporto e, por isso, pode ser que você precise trocar de aeroporto durante a conexão. Se for seu caso, pense também no transporte adicional – ônibus, táxi, metrô… E mensure os custos disso também para ver se o total vale a pena. Confira mais de uma vez para garantir – imagina perder o voo porque foi parar no aeroporto errado? Não deixe isso acontecer e tenha tudo sob controle.
Quero estender minha escala, o que faço?
Muita gente fica tentada com a ideia de acrescentar uma parada nova no itinerário para explorar uma cidade nova. Nesse caso, é bom estender sua escala por algumas horinhas, passar uma noite ou até alguns dias. O que vale é sair um pouco do aeroporto para explorar outro destino com tempo suficiente – e poder voltar para o próximo trecho numa boa. Adicionando um destino novo no seu roteiro, você acaba visitando dois lugares pelo mesmo preço – e ainda economiza se conseguir uma promoção daquelas!
Existem algumas companhias que são famosas por terem vantagens ao ofereceram o layover, ou escala prologanda. Uma delas é a Icelandair. A companhia permite que os passageiros optem por escalas de até sete noites em Reykjavik sem pagar a mais por isso! Isso faz com que muitos viajantes acabem visitando um destino que antes não estaria no seu roteiro. Dependendo da situação, essas conexões se tornam ainda mais em conta para os viajantes. Um voo de Amsterdam, Holanda, para Boston, EUA, custa em torno de 400 libras com uma parada de 1 dia em Reykjavik, enquanto ir direto para Boston não custa menos de 580 libras esterlinas. Vai dizer que não vale a pena?
E se eu perder o voo da conexão?
Cada aeroporto tem um limite próprio de tempo mínimo para as conexões. No aeroporto de Paris – Charles de Gaulle, por exemplo, o tempo mínimo para conexão dentro do mesmo terminal é de 60 minutos. Já para transfers até o Terminal 3, esse tempo sobe para 90 minutos. Pesquise no site de cada aeroporto em que fizer conexão para saber exatamente o tempo de cada local.
Se você fez a compra de um voo com conexão pela mesma companhia aérea ou agência de viagem e perdeu o segundo trecho, geralmente a própria empresa já procura ajeitar você em um dos próprios voos, ou de suas companhias parceiras. Porém, se você comprou os trechos separadamente (autoconexão), não há reembolso. Por isso, planeje muito bem o tempo mínimo entre as conexões e evite o máximo de stress e correria que puder.
Agora que você já sabe tudo sobre como planejar bem seu voo com conexão, é hora de planejar sua compra de moeda estrangeira. O Melhor Câmbio conta com as ferramentas Dólar Hoje, Euro Hoje, Libra Hoje e Dólar Canadense Hoje para você conferir o histórico das cotações e planejar bem o melhor momento da troca!
Com informações de Melhor Câmbio
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