Viagens ao espaço serão mais populares que viagens à Disney? Exploraremos lugares exóticos sem sair do sofá de casa? Robôs farão as nossas reservas de viagens?
O site global de busca de viagens Skyscanner traz as respostas para estas e outras perguntas com o lançamento do estudo Viagens no Futuro 2024, que aborda as mudanças dinâmicas que consumidores encontrarão no planejamento e decisão de viagens ao longo da próxima década.
A primeira parte do relatório, intitulada “Planejamento e Reservas”, faz uma análise abrangente dos notáveis avanços na tecnologia wearable (de uso corporal), realidade virtual, tecnologia háptica e na pesquisa semântica que estão sendo desenvolvidos e testados hoje e revolucionarão o universo das viagens daqui a 10 anos.
O estudo destaca que fatores como avanços tecnológicos, unidos a mudanças no poder econômico e político e adaptações culturais e climáticas, redefinirão a indústria de viagens. Gareth Williams, CEO e co-fundador do Skyscanner, afirma que “(em 2024) fazer pesquisas e reservas de viagens será tão fácil como comprar um livro na Amazon.”
O relatório identificou as três principais tendências que nortearão as viagens na década de 2020.
São elas:
Parceiros de viagem digitais
– A próxima década será marcada pelo surgimento de dispositivos de inteligência artificial de uso corporal, conectados à internet, que funcionarão como ferramentas de planejamento e reservas de viagem.
– Estes dispositivos pesquisarão avaliações e comentários online de viagens relevantes ao usuário de acordo com seu histórico de busca, algoritmos preditivos e informações disponibilizadas nas redes sociais, e com base nesses cruzamentos apresentarão roteiros de viagem profundamente personalizados.
– Além de ajuda com planejamento e reserva de viagens, o parceiro de viagem digital também será capaz de fornecer feedback simultâneo, como traduções em tempo real, ou projeções holográficas de mapas de aeroportos ou bairros.
O virtual torna-se real
– A realidade virtual não substituirá as viagens, mas criará uma nova forma de apresentar os destinos, permitindo que os viajantes “experimentem” os destinos antes de fazer a reserva e acrescentando mais informações à etapa de planejamento e decisão.
– A tecnologia háptica em websites, que se aproveita do toque para gerar feedback tátil, permitirá que os consumidores sintam sem sair de casa o que pode ser experimentado durante a sua viagem, como a textura da cama de um hotel, a água de um rio ou a maciez de um assento de avião.
– Os viajantes poderão visitar virtualmente os quartos e conhecer as amenidades do hotel antes de fazer sua reserva, criando uma poderosa ferramenta de engajamento entre o viajante e a marca.
Pesquisa semântica
– Ferramentas online ativadas por voz e gestos ajudarão o viajante a planejar e reservar roteiros de viagens sob medida.
– Um comando verbal do usuário acionará a ferramenta de pesquisa em uma busca por dados analíticos do Big Data para criar uma seleção de resultados personalizados de acordo com seus desejos e exigências individuais.
– Algoritmos de codificação faciais permitirão que ferramentas de busca entendam e reajam a expressões humanas, ajustando os resultados de acordo com o grau de satisfação do usuário.
“Na década de 2020, cada um de nós terá um ‘e-agent’ (agente eletrônico) que irá conosco para todos os lados, dentro de um relógio ou de uma pequena joia ou bijuteria”, diz o futurista global Daniel Burrus. “Ele será responsável por personalizar todas as nossas experiências de viagem, criar roteiros com base em nossas preferências específicas e servir como guia turístico, contando histórias e mencionando temas que sabe ser do nosso interesse”.
A segunda e terceira parte do relatório serão lançadas ainda em 2014. A seção dois, chamada “Jornadas de Viagens”, abordará a transformação tecnológica dos aeroportos e aeronaves, com avanços como rastreadores moleculares a laser, no lugar do raio x, e assentos de avião multimídia. Já a terceira parte, “Destinos e Hotéis”, detalhará as novas experiências que aguardam o viajante do futuro e os novos destinos para as férias, como hotéis submarinos e viagens ao espaço.
“Em um futuro próximo, haverá uma conversão do mercado de massa para os aplicativos semânticos, com base na localização e no Big Data, promovendo uma análise de grandes volumes de dados que irão ser revolucionários para os viajantes”, afirma Filip Filipov, Diretor de B2B do Skyscanner. “Estamos no início de uma viagem que irá assinalar a personalização de conteúdos e avanços em áreas como a inteligência artificial que irá, uma vez mais, mudar totalmente a forma como reservamos e aproveitamos nossas férias”, completa.
Para ler o relatório completo acesse: www.skyscanner2024.com.