Mundialmente conhecida como o lugar onde o apóstolo João escreveu o Livro do Apocalipse, a ilha de Patmos é também um destino ideal para os amantes da natureza graças à sua costa generosamente bela. A ilha é bem pequena e tem uma área total de 35 km² e uma população de 2.700 habitantes.
Foi na Gruta do Apocalipse em 95 d.C., que o apóstolo João, já com quase 100 anos de idade, teve visões e ouviu as revelações de Deus sobre o fim do mundo, que acabaram resultando no Livro do Apocalipse, o último livro do Novo Testamento. A Gruta fica à meia altura de uma montanha. Uma capela, a Capela de Santa Ana, foi construída como entrada para a caverna.
No ano de 1088, o Imperador Bizantino, Alexios I, doou a ilha de Patmos para o monge Cristodoulos, que lá construiu o Monastério de São João na forma de fortaleza para se proteger de ataques, principalmente dos turcos.
Skala, a maior cidade de Patmos, é onde fica o porto da ilha e é lá que estão concentrados a maior parte dos hotéis da ilha. No entanto, é em Chora ou Hora, no alto de uma colina, onde estão as atrações de maior interesse histórico e religioso – o Mosteiro de São João e a Gruta do Apocalipse – este é o principal lugar de visitação da região.
A capital de Patmos, Chora, é um pequeno povoado do século XIII, que foi surgindo ao redor do Mosteiro de São João, no alto de uma colina. Com as características casas brancas e ruas estreitas, Chora não tem hotéis e muito menos resorts luxuosos, apenas quartos para se alugar em pequenas casas de moradores adaptadas para hospedar turistas, o que não deixa de ser um charme.
Na ilha não há aeroporto. Partindo de Atenas, mais precisamente de Pireus, chega-se à ilha por meio de balsa ou de barco. O destino é o porto de Skala em Patmos. Ao desembarcar, o turista é recepcionado pelos proprietários de pensões e hotéis.
Patmos não é exatamente um lugar para badalações, não brilha com luzes de bares noturnos e nem “grita” ao som de baladas até o sol nascer. Apesar do crescente número de turistas, em Patmos, o que reina mesmo é a paz provincial. Aquela harmonia, sossego , ou seja, é uma cidade pacata, sem vida noturna, perfeita para descansar.
Na ilha, é impossível não se deslumbrar com as belas praias para passear ou para desfrutar uma bebida fresca à beira mar, e claro, nadar.
Claro que a ilha tem seu inegável valor histórico e religioso, mas a região vai além, muito além com suas belezas naturais e total harmonia.