Quem vai à Brook Street, no bairro londrino de Mayfair, encontra duas placas azuis diante de duas casas, indicando que alguém famoso viveu ali no passado. George Frideric Handel e o músico roqueiro Jimi Hendrix eram vizinhos – com um intervalo de algumas centenas de anos, claro. As casas atualmente são interligadas, mas Jimi morava no número 23 e Handel no número 25 da Brook Street.
A Grã-Bretanha está repleta de referências musicais. Os visitantes podem descobrir os lugares que inspiraram músicos britânicos, seja o Strawberry Field de John Lennon em Liverpool, noroeste da Inglaterra, ou Aldeburgh, cidade adorada por Benjamin Britten em Suffolk, leste da Inglaterra. É possível apreciar o som altivo de um coral de igreja em Evensong, então seguir para um pub bem pequeno e ver a apresentação de alguma banda desconhecida – talvez dando o primeiro passo para a fama internacional – e depois ir a uma boate e dançar até o amanhecer.
A música pode proporcionar uma trilha sonora constante na Grã-Bretanha – dá para escolher entre um grandioso teatro lírico, um artista de rua na esquina, um evento de madrugada em um museu ou um coral de Cambridge cantando ao nascer do sol no primeiro dia de maio. Há, ainda, boates silenciosas, outras que abrem na hora do almoço e até boates para bebês!
Os fãs de música podem se deleitar com suas melodias favoritas comprando ingresso para um dos festivais de música do Reino Unido. De botas cheias de lama em Glastonbury a black-tie em Glyndebourne, a Grã-Bretanha tem festivais para todos os perfis de público.
Essa é uma das melhores formas de conhecer a Grã-Bretanha, abrangendo desde rock nas margens do Lago Ness, Escócia, DJs na Ilha de Wight; blues na baía de Warrenpoint, na Irlanda do Norte, até concertos de música clássica na bela zona rural da fronteira galesa – só não esqueça suas galochas…