A próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) será sediada pela Cracóvia na Polônia, em 2016, o país encontra-se no centro do continente europeu. Perto de Varsóvia é onde se localiza o centro geométrico da Europa, no qual se cruzam as linhas que unem os cabos Nordkinn (a Noruega) com Matapan (o Peloponeso, a Grécia) e o Cabo da Roca (Portugal) com a parte central dos Montes Urais. Pela Polônia passa também a fronteira continental entre a Europa Ocidental e a Europa Oriental.
Terra natal do beato João Paulo II, Cracóvia é considerada a capital espiritual da Polônia. Mas essa vida espiritual da cidade iniciou muito antes de Karol Wojty?a. Já no ano 1000, a diocese de Cracóvia foi criada, e a cidade tornou-se um destino popular para peregrinações cristãs.
Notícias de milagres realizados por intercessão de Santo Estanislau reúne em seu túmulo uma vez grande multidão de peregrinos ao santo polonês. Santo Estanislau foi o primeiro na longa lista de santos de Cracóvia, em que também figura Santa Faustina.
A cidade ainda atrai muitos peregrinos, especialmente aqueles que viajam para visitar o Santuário da Divina Misericórdia (Sanktuarium Bo?ego Mi?osierdzia), que se tornou um dos santuários mais importantes do mundo dedicados a cristologia (um campo de estudo dentro da teologia cristã que estuda a natureza de Jesus Cristo).
A influência de João Paulo II
A religiosidade polaca adquiriu uma dimensão completamente nova após a eleição do arcebispo de Cracóvia Karol Wojty?a a Sede Petrina, em 1978. O pontificado do papa polaco, que adotou o nome de João Paulo II, supôs uma grande revolução para a Igreja Católica, que se abriu aos problemas do mundo moderno. Na Polônia percebe-se a figura de João Paulo II de maneira totalmente extraordinária, vinculando as ações dele às grandes transformações sociopolíticas ocorridas nos anos 80 do século XX. O papa João Paulo II permanece uma autoridade moral inquestionável não só para os polacos crentes.
Segundo dados do site oficial do país os mais numerosos são os fiéis da Igreja Católica (cerca de 95% dos cidadãos crentes). Entre os quatro ritos: bizantino-ucraniano, bizantino-eslavo, arménio e latino, este último é o mais numeroso (em 1998, pertenciam-lhe mais de 35 milhões de fiéis, organizados em 9.990 paróquias e atendidos por 28 mil clérigos). A Polônia é dividida em 44 dioceses e 15 metrópoles latinas.
Uma característica peculiar da religiosidade polaca é a afeição pelas práticas e costumes cristãos tradicionais, como peregrinações a lugares sagrados, procissões litúrgicas (por exemplo, na festa de Corpus Christi), exercícios espirituais no Advento e na Quaresma, festas patronais em honra dos padroeiros das paróquias. O culto da Virgem Maria é especialmente importante. Os maiores santuários marianos da Polônia são o da Virgem Negra de Cz?stochowa e o da Virgem das Dores de Liche?, mas em todo o país há muitíssimos santuários locais, de menor tamanho, onde se rende culto à Mãe de Jesus.
Fonte: Governo da Polônia, Conferência Episcopal Polonesa e Jornada Mundial da Juventude Rio2013.
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