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Ao entrar no Ritz de Paris, o silêncio costuma envolver os sentidos. Mas essa calmaria logo dará lugar ao som de construção, quando o hotel cinco-estrelas passará por uma renovação de dois anos para modernizar a joia da Place Vendôme, conhecida como um dos endereços mais elegantes da capital francesa.
Antigo lar da estilista Coco Chanel e do escritor Marcel Proust, e o lugar preferido de Ernest Hemingway para beber, o Ritz de Paris foi reformado pela última vez ao longo de uma década a partir de 1979 depois de sua compra pelo bilionário Mohamed Al Fayed.
Nos anos seguintes, o hotel manteve seu distintivo como lugar de elite para chefes de Estado, a sociedade parisiense e o jet-set internacional apesar de uma tragédia, já que foi lá onde a princesa Diana passou sua última noite em 1997 antes do acidente de carro que a matou.
Agora, os funcionários do hotel dizem que é o momento de dar uma atualização em muitas coisas invisíveis aos olhos, como o ar condicionado, o aquecimento e o encanamento. Isso manterá o Ritz competitivo com a série de hotéis de luxo de Paris que inauguraram ou passaram por reformas recentemente, indo do Shangri-La ao Bristol e ao Royal Monceau.
Os funcionários do Ritz – a maioria perderá o emprego em razão do fechamento de 27 meses – estão ocupados tranquilizando os clientes de que a reforma não mudará a essência do clássico.
“Ele não vai mudar. Todos os nossos clientes nos ligaram dizendo ‘Por favor, não mude nada”, explicou Matthieu Goffard, assessor de imprensa do Ritz Paris. “A ideia é manter o espírito do Ritz francês do luxo parisiense.”
Fonte: REUTERS
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