As aeronaves comerciais geralmente utilizam níveis de vôo que oscilam entre 30 mil e 40 mil pés (cerca de 9.000 a 12 mil metros). Nessa altitude, os efeitos externos começam a provocar alterações no organismo. Para compensar essas situações e permitir a sobrevivência dos passageiros, a aeronave é pressurizada, ou seja, à medida que sobe, mais ar é “injetado” em seu interior, provocando aumento de pressão interna para que esta fique compatível com as condições apresentadas em terra.Uma despressurização poderá ocorrer quando houver perda de pressão. Esta pode ser rápida ou lenta, sendo resultado de mau funcionamento do sistema ou vazamento na fuselagem da aeronave.
Os sintomas físicos com a despressurização lenta são: fadiga, dor de cabeça, cansaço, confusão ou euforia, problemas de coordenação, dificuldade de raciocínio e visão. Com a despressurização rápida os sintomas são: rápida expansão do peito, dificuldade de raciocínio e visão, dor de ouvidos e sinusite, formação e expulsão de gases, problemas de coordenação, dificuldade de respiração e fala. Por isso, preste sempre atenção nas instruções dadas por comissários antes da decolagem sobre os procedimentos em caso de despressurização. No caso de despressurização lenta, não acontecem grandes alterações até que as máscaras caiam e os avisos de apertar cintos e não fumar se acendam.
O mais importante neste, ou em qualquer outro caso de emergência a bordo, é evitar o pânico e facilitar o trabalho dos comissários. Eles são treinados para passar as instruções necessárias, auxiliar na colocação de máscaras e ministrar oxigênio ou mesmo os primeiros socorros aos passageiros que necessitarem.
VALE SEMPRE FICAR MUITO ATENTO PARA AS INFORMAÇÕES DOS COMISSÁRIOS DE BORDO, NÃO SE ESQUEÇA!